Val...



V er uma flor na natureza já é uma coisa bela,
A vida assim livremente se expressando,
L ivre e leve... Solta ás caricias do vento,
D elicadamente afeita ás caricias das aragens...
I r ao sabor do vento, palpitando, como a vida em nosso peito!
C alas a minha voz sempre quando te encontro, sabias?
E m cada encontro que a vida nos prepara!
I nda que não me creias, és flor de inumeros encantos...
A inda mais quando ao ar lança suas madeichas...

V ejo ante olhares, de sosláio, que me encanto,
E ntre as palavras que trocamos,
R iquezas feitas por Deus nesta terra,
A s riquezas que guardas bem no fundo de peito!
S ilêncioso peito, que nada reclama... 

V eras que entre todos os momentos que vivemos
A chance de roubar-te um sorisso não perco,
L oucamente ando assim te roubando, sorissos
D elicadamente tecendo o nosso dia,
I nspirando o perfume que exalas
C rendo em cada palavra que me chega aos ouvidos...
E sperando como que numa ante sala,
I nesperados trejeitos entre seus gestos lindos...
A
té que venha a hora que nos separa!

V erás que assim procedo,
E m tão louco comportamento,
R indo as gargalhadas, com o que minha loucura em ti provoca,
A penas para ver-te sair desta sala, em que espera que a vida te provoque!
S oturna e triste, numa infindável espera... 

Eu participei da maratona de acrósticos.

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