BRASILIA

Brasilia, satelite serrana,

Imenso planalto apenas,

Brasilia, somos nós brasileiros?

Libertados ou ainda escravos?

Indefesos de tal natureza

Ou otários perante sua real beleza?

Temos decepções e desenganos,

Entre tantos personagens tiranos,

Cada qual engenhoso politiqueiro

Alvado por onde trapaça o dinheiro.

Minha cidade longinqua inseparável

Usada por parasitas, péssimos passageiros,

Néscios hospedeiros, cidadãos eleitos,

Incógnitos os projetos, estopim de defeitos,

Carregados de incerteza e de ilusão,

INSS, pasta rosa, reeleição e mensalão,

Pracista enganador típico em sedução,

Alcança o poder insano,

Leva o voto, iludindo o ser humano.

Jovem, adulto, terceira idade piedosa,

Oposição partidária, urna chorosa,

Apedrejam a nossa nação

Organizam as tramas, mas, não o coração.

Vem novamente a esperança, o futuro espera,

Irmanados, se preciso for, viro fêra,

Não duvido da união, sei que és forte,

Temos a consciência, não creio na sorte,

Eu Amo Brasilia, do sul ao norte.

Teremos praças cheias, todas ornamentadas,

Ruas, becos e avenidas, ética fundamental,

Estudantes, "caras-pintadas" se preciso voltam em cena

Sincronizados, humor e ironia em cortejo nacional.