a interminável beleza...
'A' INTERMINÁVEL BELEZA DAS LETRAS
'I'NTERMINÁVEL começa com o abecedário
'N'o prazer dos gestos descobertos e dominados
'T'endo como pano de fundo a alma exposta
'E'ngalanada do nada que a faz o ser nu tudo
'R'ealizado a conquistas à própria imaginação
'M'inando o Mundo como Mina sendo em Mim
'I'nenarrável beleza das virtudes incompletas
'N'avegadas pela voz que das letras dão poetas
'Á'vidos de Vida em seu Vigor amando o Vago
'V'olatilmente insuflados pela sua inspiração
'E'ncontrada no Ar da Arte nas Asas + Aladas
'L'argando do cais das navegações poéticas!...
'B'ELEZA de atributos múltiplos multiplicados
'E'los duma multiplicidade mutável no tempo
'L'ido e desenvolvido pela dança das mudanças
'E'stabelecidas por usos e costumes tão vários
'Z'ebelinas vivas que se recusam a ornar golas
'A'ntes conseguindo viver em liberdade e soltas
'D'oa a quem doer... vivemos rumo ao absurdo
'A'inda a tempo de ver a Liberdade a esfumar
'S'aindo do nosso conhecimento com realidade
'L'evadas as referências para a vacuidade nula
'E'm termos de realidade concreta: quais ovos
'T'idos pelas crianças como nascidos plantados
'R'idiculamente como flores abrindo na cloaca
'A'rbitrária do desconhecimento vital da vida,
'S'omos hoje produtos: produtos de consumo...
{Acho que este poema revela a própria mutação nele apontada, atribuída ao tempo... Tendo-o interrompido, rompi com a beleza... entrei na estranheza e aí acabo, aqui...}