Casual
Quando nossos olhos se cruzaram
Uma chama, um incêndio carnal
Em nós brotou
Naquele dia eu soube que você seria a minha perdição
Inebriada, perdida, tomada pelo desejo
Nos teus braços me deixei
Gozei da tua paixão plena
Unidos pela carne
Estremados pela vida
Mas naquele dia nada importava
Só queríamos um ao outro
Arrebatados pelo prazer
Imprudentes no deleite do que é mundano
Bocas lascivas
Ali corrompidas
Despidos... Nus do que se é moral
Apenas buscando o imoral
Que alimenta o tesão
Unidos, separados, misturados
Em nós só existe o que é carnal
Libido... Instinto animal
Em mim, em você... Em nós... O sensual
Divino sentimento profano
Instiga, excita, corrompe
Aviva em nós o casual que se faz essencial