Perdão.
É tanto melodrama,
E o peso fica tão maior.
Falsos versos de dor, tamanho dissabor,
São rimas e ritmo, falsos...
Ambos menores, descrentes em poética decrescente.
Gestos insignificantes carregam o pesar.
Só peço à Deus o fardo correto,
Para carregar seu peso em passos firmes,
Ainda que lentos, sempre em frente.
Foram três anos para sentir pena de mim,
Fui infeliz, parei tamanho medo...
Fragmentei a verdade,
Preenchi espaços com dor e emoção,
Cortei meus braço, bebi até cair.
Perdão.
Peço por mim.
Fui tão longe, que permaneci parado, ensimesmado.
E lá fiquei.