Prefiro silenciar.
R esquicios de desconfiança
A cirrada discução por nada
I guinorando a esperança
C eifando a intenção desejada
N ada que possa justificar
E sse não querer me ouvir
L levando simplesmente ao julgar
I mpedindo de pensar no porvir
S ei muito bem do meu limite
E m silencio então ei fico
M editando que a existencia consiste
O outras tantas coisas que eu não explico
R esponder o que? se o réu sou eu
I ntenções tem que ser provada
F im de tanta coisa já me aconteceu
E starei sempre pronto a reconciliar
R espeitando o direito do livre arbitrio
P refiro silenciar.