MARIA DE LOURDES
Mais do que uma mãe,
A mais dócil de todas,
Rara espécie humana,
Incapaz dos maus tratos,
Âncora dos meus abalos.
Divindade que respeito,
Esperança que necessito.
Louvor dos meus anseios,
Oração que meus lábios
Uma vez mais proferem,
Remetente das muitas preces,
Da certeza do quase incerto,
E aparato do meu desespero,
Sempre presente no ausente.
Ainda lembrando os 100 anos de nascimento de minha avó materna.
2.005