SILENCIAM AS VOZES

SILENCIAM AS VOZES (ACRÓSTICO)

S  ocorro ao meu grito de alerta
I   nfinito é o vasto espaço que me abriga
L  eis que me desabrigam me deixam perdido
E  no desespero do caos  provocado por não sei quem
N  ada ao meu redor me garante segurança
C  aos, miséria e  desigualdade, e eu ao léu!
I   ntimam-me a morrer no relento

A noite fria me faz morto estando vivo
M anhãs sem sol, barriga sem alimento

A  difícil vida de um morador de rua
S  ucateado, rejeitado e sem alento

V ozes que clamam justiça
O nde meus ecos não são ouvidos
Z aranzar é o meu destino
E sse direito de voz para mim já foi instinto
S ilenciam-se as vozes dos que fingem mudez...

 
Diná Fernandes