POÉTICA EXCENTRICIDADE
P ouco ou muito desta sobriedade. Vou levando
O riginal e benquisto sentimento, sempre ousando
É uma viagem insólita que faço. Enfim, vou tecendo
T eias na aranha hipócrita que assanha. Vou querendo
I nsistente sempre me portarei e por quê não? Tentando
C alado por vezes me coloco. Sem retroceder! Vou Criando
A maior ventura de um ser: acreditar no possível! Esmerando
E scravo não sou de nenhum ato ridículo da palavra. Vou andando
X adrez é o meu hobby preferido. Me aguça e me faz pensar. Jogando
C ada um tem seu ponto de vista eu aceito, abomino insultos. Crendo
E stado da dificuldade em se fazer notado no simples ato. Entendo
N ascedouro da filosofia pueril de que tudo é triste. Vou achando
T amanha a insensatez que se esconde na Profecia. Intrigando
R etrato da covardia que usa a religião como escudo. Renego
I ntrigante ação da desilusão que paira no coração. Astuto
C aminhante errante que adora manifestos. Eu investigo
I nsurgente homem egocêntrico e sem sentido. Aplico
D ado ao seu parco conhecimento se acha. Abomino
A humildade é um santo remédio na cura. Justifico
D omínio tem quem ama o que faz. Eu pressinto
E stímulo à tirania e opressão. Não consinto.
Pirapora/MG, 02 de setembro de 2008.