Medos Calam Amores Sem Alma
M echas, madeixas nelas esvoaçavam ao sorrir.
E vaporaram nos ufanos olhos do dragão, as lembranças de um amor.
D irigidas ao néctar do amor, foram as minhas palavras.
O rigem do caro suplício, minha ora, infelicidade.
S ussurram em alvura, nas noites estreladas, o seu doce nome.
C alados são sobejos dias sem você.
A pimentam e exalam a saudade.
L acônicos pensamentos reais de procura e de espera.
A tiro cartas e êmulo palavras ao vento. A espada à trinar.
M eia culpa? Intransigência?
A lgoz amante! À força se fez!
M uge, chantageia, ladra, não permeia luz à princesa enclausurada!
O cre é garra e a cor do meu ser. Azul era. Agora acinzentada!
R eclamo quem unicamente eu amo!
E riçado pórtico em defesa contra o guerreiro! Mas,
S uave toque, mil palavras de cetim; lembro; acalmam a minha aura.
S emânticas palavras; sublimes promessas.
E mendadas por escassos vieses. Castelo de cartas,
M ouros na mira do ataque! Castelo de ferro! Nada temo!
A lada é veemente a esperança! Etérea!
L amúriar, jamais! Ouçam... sou lasso!
M íope de conclamado amor,
A rrisco a esbelteza, pelas vistas azuis do meu mar sem fim!