Um verbo em desuso
O que me intriga sempre:
Quando estou com as pessoas que amo,
Um pedido de ajuda não sei rejeitar.
E vou me envolvendo cada vez mais…
Sinto-me “eternamente responsável pelo que cativo”,
Isso encontramos em Saint’ Exupéry.
Gosto dessa frase, pois tem tudo a ver comigo.
Não consigo negar estender a mão...
Intento de fazer os outros felizes…
Faço tudo o que está ao meu alcance,
Invento, corro, trabalho e procuro…
Contudo não sei medir esforços,
A menos que realmente nada possa fazer.
Para muitos isso é me rastejar,
A maioria nem sequer dá valor.
Pensam que estou sendo uma boba,
A fazer tudo o que os outros querem.
Rareando as vezes em que penso em mim.
Isso é o meu jeito de ser…
Cansada ou não, quero estar à disposição.
Amigos para mim são jóias raras.
Raiar do sol em minha vida.
?