Um verbo em desuso

O que me intriga sempre:

Quando estou com as pessoas que amo,

Um pedido de ajuda não sei rejeitar.

E vou me envolvendo cada vez mais…

Sinto-me “eternamente responsável pelo que cativo”,

Isso encontramos em Saint’ Exupéry.

Gosto dessa frase, pois tem tudo a ver comigo.

Não consigo negar estender a mão...

Intento de fazer os outros felizes…

Faço tudo o que está ao meu alcance,

Invento, corro, trabalho e procuro…

Contudo não sei medir esforços,

A menos que realmente nada possa fazer.

Para muitos isso é me rastejar,

A maioria nem sequer dá valor.

Pensam que estou sendo uma boba,

A fazer tudo o que os outros querem.

Rareando as vezes em que penso em mim.

Isso é o meu jeito de ser…

Cansada ou não, quero estar à disposição.

Amigos para mim são jóias raras.

Raiar do sol em minha vida.

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Nádia Maria
Enviado por Nádia Maria em 13/08/2008
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