PORQUÊ...
Porque não dizer
O porque da dádiva
Rara que se é, de
A char por aí, entre
Montanhas, campos, cidades,
Onde, nem sempre o abrigam e
Rompe-se pactos feitos
Em que em seu nome fazem
Por, simplesmente, existir um tal de
Ódio, seu inimigo mortal,
Ríspido matador de amor
Na visão de odiado pensar
Ao que se resume de torpe
Dantesco agir lúgubre
Ao amor em si, ferindo-o...
Mas, se sabe, que,
Enfim, no final de tudo,
No vai-e-vém das coisas,
O que se diz tudo volta, e que,
Só vai ao paraíso da
Eternidade da vida quem
Não ouza à odiar e ser odiado
Em tempo hábil que tenha, e,
Mesmo que, forçado, que ame,
Mas, que, se, claro, sim,
Ame e se ame pois, assim,
Incondicionalmente, e,
Sua alma tornar-se-à santa, por amar.