PORQUÊ...

Porque não dizer

O porque da dádiva

Rara que se é, de

A char por aí, entre

Montanhas, campos, cidades,

Onde, nem sempre o abrigam e

Rompe-se pactos feitos

Em que em seu nome fazem

Por, simplesmente, existir um tal de

Ódio, seu inimigo mortal,

Ríspido matador de amor

Na visão de odiado pensar

Ao que se resume de torpe

Dantesco agir lúgubre

Ao amor em si, ferindo-o...

Mas, se sabe, que,

Enfim, no final de tudo,

No vai-e-vém das coisas,

O que se diz tudo volta, e que,

Só vai ao paraíso da

Eternidade da vida quem

Não ouza à odiar e ser odiado

Em tempo hábil que tenha, e,

Mesmo que, forçado, que ame,

Mas, que, se, claro, sim,

Ame e se ame pois, assim,

Incondicionalmente, e,

Sua alma tornar-se-à santa, por amar.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 20/07/2008
Código do texto: T1088757
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