SE EU MORRESSE AMANHÃ

SE EU MORRESSE AMANHÃ,

INCESSANTE SERIA MEU DESESPERO; POIS,

LUDIBRIADO PELO AMOR E

VARRIDO PELA PAIXÃO,

IGUAL DESTINO SERIA...

OUTRORA NÃO A TIVESSE CONHECIDO.

SE EU MORRESSE AMANHÃ,

OUVIRIAM O MEU APELO:

“USA-ME E ABUSA-TE”, POIS

ZUMBI ME TORNEI, E

ANTE SEU ENCANTO ME CURVEI.

SE EU MORRESSE AMANHÃ,

A ‘PERFEIÇÃO’ MORRERIA; POIS,

(NÃO QUE EU SEJA PERFEITO)

TODA PERFEIÇÃO É VÃ,

ANTE A FALTA DO IMPERFEITO;...

(NÃO SOU PERFEITO, SOU IMPERFEITO.)

ACASO EU MORRESSE AMANHÃ...!!?

‘VIVO, MAS POSSO MORRER AMANHÃ;

INCERTO DA MINHA MORTE,

DEIXO A VÓS UM PEDIDO:

ANTES DO MEU FALECER,

LIMPAI COM PERFEIÇÃO, MEU JAZIGO.’

Vidal, maio de 1995

Vidal o Bicho Semiótico
Enviado por Vidal o Bicho Semiótico em 05/06/2008
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