QUE SAUDADE DO TREM!
Q ue saudades tenho do recente passado...
U ngido na tenra e memorável lembrança,
E stado de glórias de um momento evidenciado.
S audosismo com a naturalidade de uma criança...
A mando a sua terra, o seu trem, com olhos arregalados.
U ma locomotiva que se move, lentamente, acordando a vizinhança,
D ona de casa na euforia ao rever e cortejar o seu galante amado.
A penas a partida e chegada em apito longo, forte e majestoso,
D a chegada daquela composição na estação da alegria...
E um sonho que se faz agonia, o meu trem, este colosso.
D omino a inquietude de não ver o trem nos trilhos da minha vida,
O stentando uma saudade que inocente invade-me o peito.
T rem que lembra alguns artífices que com suas mãos e coração...
R etrataram um instante tão presente e importante para a região.
E smeraram e se doaram em favor de um progresso, num futuro.
M arcado pela dor, a saudade, do riso e choro na estação, do obscuro.
Pirapora/MG, 12 de setembro de 2001.