OS OLHOS, A PORTA...
 
Meus olhos, ao olhar-te, falam...
Descrevem palavras, em silêncio?
Mas, ao chegar, ao coração, é ócio,
Deveras, intenso, depois se calam...
 
Essa arritmia, da intenção, ora incerta,
De esse olhar, que por si se denuncia,
E tímido, mas, sem querer, se pronuncia,
Encontrando em teu olhar, uma porta.
 
Que essa porta, seja por si, infinita,
E teu sorriso seja o que mais importa,
Que as palavras, dos olhos, recomende,
 
Os intensos desejos, que por si atende,
No abrir, ao toque, tua infinita porta,
Auferindo os olhos, que te corresponde.
 
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 29/11/2018
Código do texto: T6514801
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