COVARDIA


Esse vício cometido pelos os tolos,
Essa corrupção da prudência, inerte,
Que causa tanta dor, tanto medo, dolo,
Arrasta a alma para escuridão, é morte?

Se não tens bravura, és traiçoeiro, boçal,
A covardia não te faz tentar, és desigual,
No comportamento, juramento, és banal,
És pela metade, não tem como ser total.

És apenas, o simples medo, a fraqueza,
Navegando no mar, no céu, da incerteza,
És o olhar, do acusador, és beijo, no rosto,

Na noite negra, nas oliveiras, és desgosto,
Nas tragédias rotineiras, mês de agosto,
Sem qualquer compaixão, sem certeza.


 
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 13/07/2018
Reeditado em 13/07/2018
Código do texto: T6389111
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.