ACELERAMENTO

Não sei quanto tempo, vou suportar o martírio,
É a alma, que padece, esquece o corpo inerte, só,
O abandona, em meio a tanta dor, no tempo frio,
Como se  desgrudasse da carne, o deixando pó.

Não sei, se o meu olhar está morto, como o desejo,
Que exposto, vive variações de pesadelos tensos,
Nessa tortura social, de querer saber, o que penso,
Determinado as razões, pretextos, do que prevejo.

Acho, que já se passou o tempo de uma vida feliz,
Pois, não encontro um sorriso na cara de ninguém,
Que, não esteja comprometido, com o que a mídia diz.

Parecendo doutrinado, por assuntos tristes, infeliz,
Renegando a fé, a autoridade de Deus, o céu além…
Sem querer parar um pouco, pensar, voltar ao Éden.
 
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 30/10/2017
Reeditado em 30/10/2017
Código do texto: T6157539
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