VOLTAR A AMAR...

São tantos os caminhos, para desculpas e negativas,

Tantos argumentos, tantas palavras, inviáveis, ditas,
Não sei onde encontras essas ideias, essas narrativas,
Pareces, trazer do fundo de um baú, coisas malditas.
 
Negas um sorriso, afasta, os afins, descuidas de mim...
Pareço apenas uma neblina, que nas manhãs, se desfaz,
Sou efêmero, no teu olhar, teus desejos, no toque, enfim…
Teu ego é maior que Deus, maior que tudo, fico incapaz?
 
Como quebrar as barreiras, sair do cerco, teu imaginário!
Esse bloqueio constante, que é frio e cortante, sem cessar,
Causando dias confrontantes, na alma, a carne, o calvário?
 
Não deveria haver a dor, esse desamor, não é necessário,
Pois, todo dia, sem reclamar, fico pensativo, a esperar,
Que você mude, tenha revesso, e sem querer, volte a amar.
 
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 24/08/2017
Reeditado em 25/08/2017
Código do texto: T6093428
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