MINHAS DUAS VIDAS?

MINHAS DUAS VIDAS

Hoje acordei no meio de uma confusão,

Era uma briga louca, duas vidas em debate,

Uma queria forçar, mas a outra queria empate,

Em meio daquele furdunço, ninguém tinha razão.

Naquela confusão, eu era apenas um espectador,

Não podia falar, olhar de lado, dar uma opinião,

Cada uma queria mais, cada uma com a sua razão,

Não deram a mínima para quem carregava a dor.

Uma era breve, a outra era infinita, um caso complexo!

Acabei interferindo, não acreditava naquilo, sem nexo,

Logo fiz uma proposta, sem apuração, sem corregedoria,

Pois, a carne é breve, tem que desfrutar tudo, ter alegria…

Nos pecados, nos perdões, em todos os direitos, alforria!

A alma é infinita, pode levar tudo, perdoar sempre, anexo?

* Gosto de falar em versos, dessas duas vidas, a que é breve e a infinita, meu lado negro clama a escuridão, mas procura a luz, meu lado claro clama a luz, mas procura a escuridão, é complexo, sem nexo, mas, completos. Sou discípulo da luz e da escuridão, então sou alegre e também sou triste, sou um pouco do criador e um pouco do destruidor.

Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 01/08/2017
Reeditado em 18/08/2017
Código do texto: T6071155
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