MATRIMÔNIO

MATRIMÔNIO

Foi concedido a celebração de corpos,

Por que, as almas, já havia uma união,

Sob o céu, o olhar de Deus, expostos!

Duas almas, dois corpos, uma paixão.

Em volta, os procedentes, os olhares,

As lágrimas, que teimavam, em cair,

Eram tantos sentimentos, milhares…

Uns, dizendo vão, outros, para não ir.

Mas, o pólen e a flor tem que se unir,

Queiram ou não, o fruto terá que surgir,

Noutra estação, tempo, outra paragem.

Pois, os filhos são gerados para voarem,

Com asas de anjos, abençoados ao partir,

Depois do abraço, um beijo, a mensagem...

Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 29/06/2017
Reeditado em 18/08/2017
Código do texto: T6040563
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