O SONETO E A FLOR

Plantei um soneto, no campo, outro dia,
Espalhei letras, palavras, sementes nuas,
Reguei, dia a dia, com lágrimas de alegria,
Eram puros sentimentos, saudade tuas…

Esperei florir, letras, palavras, o perfume…
Com o cheiro e as cores de todas as flores,
Para te oferecer, mas, não se acostume,
Será apenas um gesto, não apaga as dores…

Agora, você vem, cobrando um buquê!
Não apreciando meu simples soneto,
Cheia de conversas, cheia de por quê?

Deixando o lavrador de palavras, incerto,
De sua criação, as sementes, o florescer,
De um sonho, que imaginado, era correto.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 14/06/2017
Reeditado em 12/01/2018
Código do texto: T6027003
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