A SEDE DA CARNE

Essa dor, a raiva, que você quer que eu sinta,
Negando um carinho, até um simples olhar,
Não nego o sorriso, você quer que eu minta,
Quando você quer , acredite, não sei negar.

Disfarço, esbanjo um sorriso, pra te agradar,
Satisfaço teu ego, pra te deixar em plena orgia,
Fico, como quem é livre, mas, não quero arriscar,
Uma breve fuga, dos teus anseios, de tua magia.

Mas, essa prisão, essa gaiola, de porta estreita,
Nunca aprisionará minha alma, meu sonho,
Você terá a carne, mas, não a alma que se deita.

Por que a carne é o pecado, que não me oponho,
A alma é o mistério, dos dois mundos, estranho…
E você é a sede da carne, que a alma não aceita.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 07/06/2017
Reeditado em 03/01/2018
Código do texto: T6021103
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