VOANDO NAS ESTRELAS

Eu renasço, agora, nesse tempo, sem testemunhas,
Pois, eu ainda respiro, meu corpo mexe, não morri,
E, em minha caverna escura, troco o bico e as unhas,
Como uma águia, que se regenera, para te perseguir,

Volto a minha vida plena, a olhar do alto, a ser Fênix,
Nesse imenso céu, num voo livre, pensando e sozinho...
Como irei te encontrar, aonde, o que te faz agora ônix,
Preciosa, alma é bem nutrida, sem querer meu ninho.

Mas, se podes alçar voos longos, nesse espaço intenso,
Te esperarei em alguma esquina do mundo, corpo denso,
Numa montanha, junto a Zeus, no topo de algum céu,

Me curvarei diante de tua beleza, realizado, eu confesso...
Calmo, chegarei até você, retirarei lentamente, teu véu,
Depois, voaremos entre as estrelas, pomar de luz, vergel.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 06/06/2017
Reeditado em 19/08/2017
Código do texto: T6020354
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