Que o orgulho que me fere agora, repleto,
Deixe minha alma e pegue outro caminho,
Procure outro espírito, tenso, só, incerto,
Me deixa aqui, com minha oração, sozinho.

Que não seja real minha aparência ilusória,
E quão vazio, seja minha pobre alma, crua,
Que minha vaidade seja apenas irrisória,
Que não seja minha imagem, outrora nua.

Que a arrogância, o orgulho excessivo, cesse,
Libertando meu ser desse transe surreal,
Que meus pecados, ao grande Deus confesse,

Libertando-me dessa soberba desleal,
Que meu corpo em liturgia se processe,
Renovando-se para esse mundo real.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 16/05/2017
Reeditado em 23/08/2017
Código do texto: T6000367
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