O ócio, que perdura, acorrenta a alma,
É a prostração do corpo, impuro e vil,
Outrora, parecendo morto, na calma,
Jogado na sarjeta, como quem partiu…

Num tempo do não tempo, ninguém viu,
Era o marasmo imposto ao espírito nu,
A falta de empenho, de esmero, inativo,
Causando vício, negligência, improdutivo.

Que sucumba a moleza de teu corpo,
Que natimorto possa sair a preguiça,
Que tenhas, enfim, toda a justiça…

Que o desleixo não atraque em teu porto,
Que o capricho, te tira, toda a mordaça,
Que nesse tempo, agora, não nasça morto.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 16/05/2017
Reeditado em 23/08/2017
Código do texto: T6000366
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