Ao deixar-me dominar pelas as paixões,
Atender os desejos promíscuos, passionais,
Do meu ser, da carne, que clama o prazer,
Fico inerte, aéreo, indisposto as razões.

Pareço-me, entregar minha pobre alma,
Em um momento triste, ao juízo final…
Como quem, em sua luxuria, conclama,
A gula, a soberba e a avareza, surreal.

Essa luxúria, esse tempo, imparcial,
Querendo conter o desejo, que emana,
Nessa superioridade de quem ama…

Desse egoísta, sem preceito e moral,
Que em outros tempos, vil, insana,
Adotou o prazer, material e corporal.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 15/05/2017
Reeditado em 23/08/2017
Código do texto: T5999682
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