JÁ NÃO ERA MANHÃ

Hoje, nesse sábado preguiçoso,
Acordei, espreguicei-me, foi-se a manhã...
O céu de Brasília já não era leitoso,
Era azul - longe aos olhos, um flamboiã.

Sem presa, andei, sem acelerar o dia...
Queria vê suas flores, intensa e rubra,
Queria o mundo, mas sem agonia...
Apreciava as cores, suas texturas.

Era um sábado de inverno, seco e frio,
Deitai-me na relva, sobre as flores,
Meu pensamento era um desafio...

Meu corpo implorava o teu, a fio...
Minha cabeça não tinha temores,
Já domava a paixão, a fúria do rio...
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 20/07/2016
Reeditado em 24/07/2016
Código do texto: T5703768
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