QUEBRANTOS...(Aarão Filho) / FANTASIANDO (HLuna)
O tempo vai passando indiferente,
Descendo no infinito de seus dias
Levando as folhas secas, renitente,
Deixando as horas mortas e vazias...
Parece desenhar com seu langor
As cenas de ilusão e seus quebrantos;
Quisera o tempo em mim vago de dor!
Quisera o tempo em mim vago de prantos!
O tempo por mim passa e vai-se embora
Descendo pelas tardes, pelas horas,
Enquanto eu fico olhando, mudo, apenas...
Também eu me permito uma ilusão
Tomar o tempo em minhas duas mãos
E ir voando aos Céus, feito as falenas...
Arão Filho
Chácara Chapéu de palha
São José de Ribamar-MA, 03 de julho de 2015.
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Indriso muito belo que recebi da minha amiga Helena Luna... Obrigado, querida Helena!
FANTASIANDO
Quem dera, bem quisera ser falena,
voando pelo espaço em liberdade,
sentindo o cheiro bom da açucena,
confesso essa a minha vontade.
Porém o meu destino foi escrito,
há tempos num papiro amarfanhado,
ninguém pode mudar o qu'está dito,
por isso vago só, pobre coitado.
Depressa mergulho na poesia,
ali eu vivo as minhas fantasias.
Abrçs.