CERCANIAS...(Aarão Filho) / OBRIGADO (HLuna)
Nenhum barulho! Não, nenhum se ouvia!
Sob o arvoredo, aquelas sombras tortas;
Só o vento vago ali, levando-as, ia;
Aquelas folhas ressequidas, mortas!
Sob um Pau d’arco amarelado eu via,
Belo tapiz que só á beleza importa,
Deixar ao chão e, tão contente eu ria,
Sentindo ir-se a solidão que corta!...
Nas cercanias dos silêncios, juro,
Que foi tão belo me acender no escuro,
Daquelas sombras que se esvaem do outono!...
E, no langor deste arvoredo eu sinto,
Que nunca mais à minha alma eu minto,
E que somente eu hei de ser meu dono!
Arão Filho
São Luís-MA, 24/07/2013
Belíssimo indriso que recebi da nossa querida amiga HLuna. Obrigado por emprestar a beleza de seus versos em minha página!
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OBRIGADO!
No silêncio do arvoredo nada ouvia,
mas eu pude mergulhar em minha alma
e, de novo, escutar o que dizia.
Entre flores perfumadas, coloridas,
retornei a meu estado de calma,
enxerguei toda a beleza da vida.
Junto as mãos, me ajoelho, agradeço.
É presente que recebo e nem mereço.
Abrçs.