SIMPLESMENTE...
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Olhando do mirante do sobrado,
Eu vi correr no céu a lua em prata;
Luzia em seu clarão por sobre a mata;
Deixava o meu quintal tão prateado...
O céu cheio de luzes, cintilado;
Um mar feito de estrelas perfiladas;
Ribalta só da lua, esmerada,
N’um ato celestino, encantado!...
Deixei-me seduzir pelo seu rastro,
Fugindo entre as nuvens de alabastro,
Talvez a esconder sua face nua...
Quem dera eu pudesse, simplesmente,
Voar assim liberto, eternamente,
No céu esplendoroso d’alma tua!...
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 19 de Novembro de 2012.