ERAS MOÇA.

Eras moça, eras linda, uma virgem,

Eras meiga, tão dengosa, angelical.

Teu perfume com teu cheiro tropical,

Tornavas velho, em belo moço sensual.

Tu guardavas entre as unhas, teu quebranto,

Nos teus seios a bebida da ilusão.

Nos contornos sedutores da paixão,

Despertavas no teu corpo, teu encanto.

Quantos jovens já levastes para o abismo?

E de velhos já entregastes ao errado.

Tua força que consome os mais simples,

És terrível, quantas almas tens tomado.

Mas confesso, e te garanto sem ter medo,

Só se perdem neste enredo, os filhos do pecado.

Roberto Dovanni
Enviado por Roberto Dovanni em 25/04/2011
Reeditado em 08/05/2011
Código do texto: T2929321
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