A MORTE DO VELHO MONGE
O rio Parnaíba está morrendo.
Cumprindo o “Velho Monge” a triste sina
Banhando norte e sul de Teresina
Queda-se em areal se desfazendo.
Palmeiras e cocais ali contendo
Espalham-se às margens, na campina
Extrai-se do caju a cajuína
Que o povo brasileiro anda bebendo.
Margeando o Poti, Poticabana
O Cabeça de Cuia, diz a lenda,
Imerso " rio abaixo, rio arriba"
E o povo piauiense não se engana:
Mister se faz que ao Monge se atenda:
Morrendo está o rio Parnaíba.
Hermilio
O rio Parnaíba está morrendo.
Cumprindo o “Velho Monge” a triste sina
Banhando norte e sul de Teresina
Queda-se em areal se desfazendo.
Palmeiras e cocais ali contendo
Espalham-se às margens, na campina
Extrai-se do caju a cajuína
Que o povo brasileiro anda bebendo.
Margeando o Poti, Poticabana
O Cabeça de Cuia, diz a lenda,
Imerso " rio abaixo, rio arriba"
E o povo piauiense não se engana:
Mister se faz que ao Monge se atenda:
Morrendo está o rio Parnaíba.
Hermilio