QUADRA PERFILADA (LXI)

N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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"REVANCHE" 
Judit Polgar. Xeque-mate a uma rainha num mundo de reis
O nosso jogo não terminou,
E vou pedir uma revanche,
Quero reviver o nosso amor,
Se me deres outra chance.

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HOMENAGEADA:
Cecília Meireles, lendas e fatos
CECÍLIA MEIRELES (1901/1964)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
"Se em um instante se nasce e um instante se morre, um instante é o bastante pra vida inteira.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira natural do Rio de Janeiro (RJ). É um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil, embora tenha combatido a palavra poetisa por causa da discriminação de gênero. Ela viajou pelas Américas na década de 1940, visitando os Estados Unidos, México, Argentina, Uruguai e Chile. No verão de 1940, ela deu palestras na Universidade do Texas em Austin. Ela escreveu dois poemas sobre seu tempo na capital do Texas e um longo (800 linhas) poema socialmente consciente "EUA 1940", publicado postumamente. Como jornalista, suas colunas (crônicas) concentravam-se mais na educação, mas também em suas viagens ao exterior no hemisfério ocidental, Portugal, outras partes da Europa, Israel e Índia (onde recebeu um doutorado honorário). Como poeta, seu estilo era principalmente neossimbolista e seus temas incluíam tempo efêmero e vida contemplativa. Embora não se preocupasse com a cor local, o vernáculo nativo ou os experimentos em sintaxe (popular), ela é considerada um dos poetas mais importantes da segunda fase do modernismo brasileiro, conhecida pelo vanguardismo nacionalista. Como professora, ela fez muito para promover reformas educacionais e defendeu a construção de bibliotecas infantis. Entre 1935 e 1938, lecionou na universidade de curta duração do distrito federal do Rio de Janeiro. Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no bairro Rio Comprido, na cidade do Rio de Janeiro. Seus pais eram Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil, e Mathilde Benevides Meireles, professora da rede pública de ensino fundamental (na época, ensino primário). Antes de Cecília nascer, sua mãe havia perdido seus outros filhos: Carlos, Vítor e Carmem. Carlos morreu três meses antes do nascimento de Cecília. Aos três anos de idade, sua mãe morreu, e Cecília se mudou para as imediações das ruas Zamenhoff, Estrela e São Carlos, passando a morar com sua avó materna, Jacinta Garcia Benevides, uma portuguesa nascida na Ilha de São Miguel, Açores, na época viúva e única sobrevivente da família. Ela criou a menina com ajuda de Pedrina, a babá da menina, que sempre lhe contava histórias à noite. Cecília cursou o ensino fundamental na Escola Municipal Estácio de Sá, onde, ao concluir o curso em 1910, recebeu das mãos de Olavo Bilac, inspetor da escola, uma Medalha de Ouro Olavo Bilac pelo esforço e excelente desempenho "com distinção e louvor". Nessa época, a garota já demonstrava paixão por livros, chegando a escrever seus primeiros versos. Também demonstrava interesse pela música, o que a levou estudar canto, violão e violino[ no Conservatório Nacional de Música, pois sonhava em escrever uma ópera sobre o Apóstolo São Paulo. No entanto, posteriormente, acabou se dedicando à literatura, tendo em vista que não conseguiria desempenhar com perfeição muitas atividades simultaneamente. Cecília Meireles possuía olhos azuis-esverdeados, era curiosa e sozinha, sobretudo porque sua avó não a deixava sair de casa para brincar, mesmo quando era chamada por outras crianças. Durante uma entrevista, Cecília disse que "em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar e nem me espantei por perder". A infância solitária rendeu à futura escritora dois pontos que, para ela, foram positivos: "a solidão e o silêncio". Cecília publicou diversas obras e traduções, realizando pesquisas históricas e visitando e vivendo em pequenos intervalos em países como a Argentina, Bélgica, Holanda, EUA, Índia, Israel, e teve obras traduzidas para diversos idiomas, incluindo alemão, espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano. De 1935 a 1938 ela foi professora de Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária na Universidade do Distrito Federal (que era na época no Rio de Janeiro).[ Em 1940, ela deu um curso de literatura e cultura brasileira à Universidade do Texas em Austin (Estados Unidos). Ao longo da década, ela viaja pela América, passando pelo México e Chile e também visitando em 1944 o Uruguai e a Argentina, e publica uma obra em Boston em 1945. Em 1951, viaja à França, Bélgica, Holanda e Açores e se aposenta do cargo de diretora da Prefeitura do Distrito Federal. Em 1953, viaja à Índia a convite do primeiro-ministro Jawaharlal Nehru e participa de um congresso sobre Gandhi em Goa. Em Nova Deli, recebe das mãos do presidente um título Doctor honoris causa por suas traduções da obra de Rabindranath Tagore. Fez uma nova viagem à Europa em 1954. Em 1958, visita Israel. Em 1962, um câncer no estômago começa a se manifestar e ela vem a falecer em 9 de novembro de 1964 no Rio de Janeiro, aos 63 anos.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

01/08/21 14:05 - Edras José
Casuais desavenças de amor,
Choro e lágrimas de sereia,
Avante! O hino que permeia,
Dormiste sentindo o torpor. 
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01/08/21 17:59 - Uma Mulher Um Poema
No tempo que ficamos separados,
Descobrimos que nosso amor vale ouro,
Encontramos a felicidade diariamente
E o afeto que nos une por um todo. 
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01/08/21 20:43 - Guída Sá
Ah destino traiçoeiro....
Tu mostrou-me a face do amor...
Amei com a força do amor primeiro....
Sem saber que ia conhecer a dor.  
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01/08/21 22:54 - Solano Brum
Não buscar o amor perdido
É não dar chances ao coração...
Não se mostre um vencido;
Revele logo essa paixao!
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02/08/21 16:38 - Sandra Laurita
Se me deres outra chance
Viveremos um romance
Um amor de fato
uma peça de um ato.
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03/08/21 18:13 - Antônio Souza
Era autêntico o meu amor
Houve entre nós um adeus
Mas pra mim não teve valor
Volte amor pros braços meus.
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05/08/21 13:04 - Joselita Alves Lins
Não vou jogar com você,
Querendo me seduzir de novo.
Bem sei que não vou vencer
Na competição do seu jogo.
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06/08/21 18:30 - Maria Augusta da Silva Caliari
Ganhar, perder não desisto
Isso é do jogo, um ofício
Faz parte, é compromisso
Por isso,jogo é  meu vício! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 01/08/2021
Reeditado em 07/08/2021
Código do texto: T7311813
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