Abra a porta de Rodin

Dante, abra a porta de Rodin!

Deixe-me entrar no seu inferno...

O espelho está sujo

O amor escorre pelas paredes

Todos fingem não ver...

Dante, seu trono é o paraíso

Rei do inferno, rei da existência eterna

Leve-me por onde for...

Quem pensa que eles estão vivos

Se enganastes ...

As catacumbas de Paris estão vazias

Os mortos perambulam pelas ruas

Dante, deixe-me entrar no seu inferno

Viajarei no meu disco voador

E não voltarei...

Porquê a eternidade sempre foi o instante

O instante do desejo...

O desejo para que a trilha não tenha fim

Para que a dor não seja mais sentida

Dante, aí é o paraíso...

Olhe pela sua janela; algum crânio carcomido?

Aqui fazem guerra em nome da paz

Chega de sangue

Dante, deixe-me entrar no seu inferno

" Primeiro levantarás

Depois

Erguerás sua cabeça

Abrirás os olhos

Abominarás as crenças "

Hei Satã. Dei-me as asas...

Tahutihator Frigus
Enviado por Tahutihator Frigus em 29/01/2017
Reeditado em 29/01/2017
Código do texto: T5896513
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