INVERNO
 
Inverno de tempos e ocasos frígidos
Uma consternação no peito, análogas,
Equinócio de primavera,
Quando o pesar apregoa,
Insurge o sofrimento, carnais.
Meus pensamentos migram,
Buscando paragens cáusticas,
Procurando-te por toda terra,
Ante os olhos vermelhos que sagram,
Nas noites frígidas delinquentes.
Inverno de ocasos misereis,
Abandonando-me no cais
Nos pesadelos, nas vertentes,
Da solidão incansável,
Nos portos que não vivem mais.
Inverno, de luar frio,
Janelas embaçadas,
Mãos trêmulas ao te tocar,
Depois um beijo que não quero mais.
Inverno, inferno,
Teu corpo frio,
Teus lábios gélidos,
 Não quero mais.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 31/01/2014
Código do texto: T4673074
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