Ao Poeta Quase Morto.

As linhas tortas das mãos,

seguem à sombra da alma

o poeta Dos Anjos, Passos.

Segue o poeta, horizontes

onde o sol ilumina a face

dos amores?

Além

Um trem elétrico

leva às serras

o corpo

torpe e tépido

banhado em ervas

e flores.

Morto,o poeta embaralha-se

nas redes do destino.

Sonha infernos, céus,

oboés e harpas

em trilhas sonoras

dos mistérios revelados.

O brilho dos rosários,

poemas e preces,

voltam aos olhos.

Estrelas renascem.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 27/01/2010
Código do texto: T2054066
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