Ao Poeta Quase Morto.
As linhas tortas das mãos,
seguem à sombra da alma
o poeta Dos Anjos, Passos.
Segue o poeta, horizontes
onde o sol ilumina a face
dos amores?
Além
Um trem elétrico
leva às serras
o corpo
torpe e tépido
banhado em ervas
e flores.
Morto,o poeta embaralha-se
nas redes do destino.
Sonha infernos, céus,
oboés e harpas
em trilhas sonoras
dos mistérios revelados.
O brilho dos rosários,
poemas e preces,
voltam aos olhos.
Estrelas renascem.