Quando bate a saudade.

Como eu já disse, toda estória tem uma poesia.

Veja o que aconteceu com meu primo,quando bateu saudade.

A gente é jovem e viaja no embalo,

mas essa de São Paulo, Pra mim, não dá mais não!

Pois a saudade quando bate, com ela ninguém pode!

Vou voltar a criar bode, lá no meu velho sertão.

Diga a mainha, que a passagem está comprada.

E dia dez de madrugada, vou me arribar daqui!

Só tenho pena da coitada da Chiquinha.

Uma filha da vizinha, com a qual me envolvi.

Porém o tempo sempre foi bom companheiro.

E com certeza bem ligeiro, ela vai me esquecer.

E novamente vai chegar outro baiano,

que cometeu o mesmo engano, e com ela se envolver.

Um abraço, Agreste Cilva.

Agreste Cilva
Enviado por Agreste Cilva em 25/02/2013
Código do texto: T4159328
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