AS PRIMAVERAS QUE NOS RESTAM



 
 
 
Uma vez por ciúmes, outras vezes por incompatibilidade;
Em outros momentos apenas por insegurança e falta de diálogo,
E por diversos outros motivos fúteis nos separávamos, embora nos amando.
Debalde foram as nossas tentativas de reconciliação.
Hoje, quando o tempo implacável nos brinda com as cores brancas nos cabelos é que conseguimos entender o nosso despreparo para o amor.
Inútil querermos agora reparar os estragos e recuperar o tempo perdido com discórdias e separações. Como dizem os jovens: “Sem chance”.

Quando muito, e até que é bastante aos olhos de Deus, podemos sim reconciliarmo-nos e viver o melhor possível nestas poucas primaveras que nos restam.