Sentir-te

Sentir-te

São infinitas as maneiras que descubro para sentir-te proxima...

Os versos que minhas mãos escrevem,

Os acordes desafinados do meu violão,

O som roxo do meu piano...

Uma lágrima que rola sem sentido pelo canto do olhar vazio

É início de primavera e sempre me lembro de ti,

Nunca tua luz se apagou

As tardes doces que passamos estão gravadas no meu coração envelhecido

Os anos não anularam teus olhos em mim

A ternura, a comunhão de nossas bocas sôfregas

Sinto a tua falta, procuro-te em outros viventes

Encontro-te em realidades pouco virtuais,

Não me atrevo aparecer,

Observo-te em tuas poesias

Sou observador oculto

Mil vezes quis te segurar as mãos, mil vezes fiquei quieto sem nada fazer...

Sou apenas uma vígula na tua história