GRATIDÃO

 
Quando enxugo os meus olhos,
É por que tuas palavras me ninaram
De pesadelos cruéis de sonhos céleres
Tidos em noites de sono leve e dor.
Quando meu semblante resplandece,
É por que teus gestos de alívio
Acalmando minha alma insensata
Fez com que meu pulsar desacelerasse.
Quando teus olhos tranquilos brilharam,
É por que os meus corresponderam afinal,
Demostrando reconhecimento compatível
A tranquilidade que me restou de teu afeto.
Quando tua mão suave em afago redimiu
Meus sentimentos inconsequentes e mutáveis,
É por que minha alma aceitou a submissão
Decaindo em gratidão a tua persistência.
Quando teu abraço forte em dias tristes
Aqueceram minhas veias pulsantes,
É por que tua alma nobre tem sobrevida
Causando felicidade em meses sem estações.
Quando tua gratidão é correspondida,
É por que do outro lado há um coração incansável
Correndo contra o tempo inevitável para infinito.
 
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 16/05/2013
Reeditado em 21/05/2013
Código do texto: T4294039
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