UM NÓ NO MEU CORAÇÃO



 
 
Estava eu a contar estrelas,
De repente eram carneirinhos,
Que virava uma revoada de pássaros,
Eram as pombas brancas da paz.
Encantado eu tentava acordar.
Mas os olhos se negavam em abrir.
O meu corpo inerte e pesado
Eu nem conseguia mexer.
Como se estivesse dopado,
Imaginava uma forma de correr
Em busca daquelas estrelas
Mutantes que me davam prazer.
Foi então que do vento uma voz branda
Soou tranqüila em forma de canção.
Falando de uma grande passarada
Que eram as mesmas estrelas em confusão
Mutantes para pombos em revoada
Deixando um nó no meu coração.