CONECTADO


Parece tudo dominado
Pela falsa tecnologia
Se dizendo bem informado
Computador e telefonia
Todos literalmente conectados
Pelos os Zaps que os guia.

O namoro é a distância
De manhã, de noite e de dia
Parecem todos alienados
Pela grande e letal tecnologia
Na verdade estão ligados
Pelo sinal da alegria.

Cabeças baixas, rindo a toa,
Jovens, velhos, sem cão guia,
Vagando feitos zumbis
Dia e noite, noite e dia,
Já não sentem o calor humano
Nem o chão quando esfria.

Filha não fala com a mãe
Filho ao pai não dar bom dia
Isso por causa dessa ficção
E de toda essa apologia
Isso parece coisa do cão
Das trevas, e seleta orgia.

Quero ver no fim do mundo
Todo esse povo sem noção
Querendo navegar profundo
Nas profundezas lá do cão
Sem Wi Fi e sem o fio
Sem qualquer navegação.

A máquina não domina nada
Isso tudo é pura ficção
Não dar um beijo na amada
Nem palpita o coração
E aquele que duvide
Que provoque uma relação.

Quero ver você sem calor
Do corpo humano febril
Quero ver você sem amor
Sem requebra do quadril
Sem colibri beijador
Sem as flores de abril.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 03/08/2015
Reeditado em 03/08/2015
Código do texto: T5333478
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