TRIBUTO A VINÍCIUS DE MORAES
 

 
                              Hoje, nove de julho de 2014, completa trinta e quatro anos que partiu do nosso convívio o jornalista, diplomata, compositor e o mais querido dos poetas, VINÍCIUS DE MORAIS, carinhosamente apelidado de “POETINHA” pelo TOM JOBIM, outro inesquecível e insubstituível no mundo da música e da poesia.
                             Se vivo ainda estivesse, esse gênio da poesia que tanto nos encantou com as suas músicas e obras literárias, cujo nome era MARCUS VINÍCIUS DE MORAES no próximo dia 19 de outubro iria completar cem anos.  O que nos reconforta é saber que ele está em algum patamar bem melhor na Pátria Espiritual.
                              O que vou dizer agora certamente a maioria dos homens podem não acreditar e nem concordar comigo, mesmo assim insisto:
"AQUELES QUE DESENCARNAM (MORREM) MAIS CÊDO SÃO POR QUE
JÁ CUMPRIRAM AS SUAS TAREFAS AQUI NA TERRA. ENVELHECER
NÃO É E NUNCA FOI PRIVILÉGIO. CONTUDO, ALGUMAS MORTES
PREMATURAS SE ORIGINAM DE ACIDENTES, FATALIDADES MESMO,
NA MAIORIA DAS VEZES, INFELIZMENTE PARA PROVAÇÕES".
                              Por isso caro amigo e irmão VINÍCIUS DE MORAES que em vida não me conhecesses física e pessoalmente, mas que espiritualmente sabes que existo e estou sempre em oração rogando por todos nós com amor, tomei a liberdade de deixar aqui em sua memória um soneto que era um das suas especialidades.



 
LUA

Você, musa de todos amantes,
Andantes, poetas e trovadores.
A gente sabe que está distante,
Aqui lhe esperamos sonhadores.

Soberana, zombeteira flutua
No espaço azul navega fugaz.
De repente mostra-se toda nua,
Amarela clara ou branca tenaz.

O sol jamais lhe deixou sozinha
Dele vem à luz que não é sua
Mesmo assim é a nossa rainha.

Enfim, é o brilho da nossa rua
Seu nome pequeno pouco importa.
Só três letras, é guia, é a LUA.

 
 

 

Nota do Autor:


Este foi o primeiro soneto que escrevi, graças à ajuda e incentivo do meu grande mestre e amigo "CASTELO HANSSEN". Janeiro de 2.003.