Certa vez, respondendo algumas perguntas de uma amiga apresentadora da TV Orkut, foi-me solicitado falar sobre a fome do povo brasileiro. Não tive outra alternativa a não ser expressar o meu pensamento e sentimento.



A EDUCAÇÃO E A FOME
 
 
 
 
                    Infelizmente ainda hoje, início do século XXI, quando a modernidade da engenharia, informática e todas as parafernálias eletrônicas possíveis e imaginárias estão a pleno vapor, no nosso Brasil um grupo de ignorantes, mais ou menos vinte milhões de pessoas, ou seja: dez por cento da população, está morrendo de fome enquanto pisam, moem, desperdiçam e defecam em cima de alimentos de altíssimo valor nutritivo e calórico.
                    Por que fazem isso? Apenas e simplesmente por ignorância, falta de educação e cultura.
                    A meu ver, posso estar errado, enquanto esse governo idiota insistir em dar o peixe pronto para o cidadão comer (bolsa família, seguro desemprego, vale alimentação, vale transporte, etc. etc.) certamente o nosso país ainda se arrastará por muitos anos até aprender fazer uso do seu próprio recurso que é o livre arbítrio, há milhões de anos deixados por Deus.
                       Se em vez disso der-lhe apenas o equipamento necessário para que ele mesmo pesque, limpe e prepare o peixe para comer e servir os seus dependentes (condições de trabalho digno, salário compatível e adequado, segurança, meio de transporte público, atenção primária à saúde, educação e cultura) seria muito mais fácil o povo crescer e andar com as suas próprias pernas.
                    Agora, se espertinhos como Zé Dirceu, Zé Genuíno, Delúbio Soares e tantos outros ladrões safados continuarem mandando em tudo e até estabelecendo os critérios para as suas próprias prisões, tudo descaradamente, com a condescendência dessa incompetente Dilma, amparados pelo chefão intocável Lula, daqui a trinta anos, enquanto os mesmos viverem estaremos fadados a ver esses descalabros.
                    Que tal começarmos pela isonomia dos salários dos professores, equiparando aos dos políticos?
                    Exemplo: Professor primário (ensino fundamental) igual ao dos vereadores da sua cidade; professor secundário (ensino médio) igual ao do deputado estadual; professor nível universitário (técnico com licenciatura plena), salário igual ao de um deputado federal e professor universitário (com licenciatura plena e mestrado) salário igual ao de um Desembargador ou de um Senador da República.
                    Garanto que cada professor na sua área se dedicará vinte e quatro horas por dia, com alegria e prazer e se preocupará em dar o melhor de si para toda a nação.
                    Pensem nisso. Tomara que o deputado Romário leia essa minha sugestão.