Alucinação frenética sobre o fim do mundo

Complicar o que é simples. “Vamos problematizar”. Não! Vamos solucionar! Muito fácil assim. Discutir, debater. Não é meu departamento. Bata na porta ao lado. Tem alguma coisa acontecendo. Aqui? Não. Alias, não estar acontecendo nada geralmente é um problema. Olha ali no bar, são o Pink e o Cérebro tentando dominar o mundo? Longe disso, ta com cara de Cascão e Cebolinha planejando roubar o coelhinho da Mônica.

Alguém sabe quem foi? Sim, mas não vai falar. Não vai dar em lugar nenhum. Nunca nada chega a algum lugar! Burrice. Tem muita gente burra por ai, mas os estúpidos são em maior número. Ninguém vai fazer nada? Não, são todos acomodados. Dar, fazer, receber, descansar. Quanta baboseira! Por que não dorme? É um pó pó póbrema. Nóia!? Não, isso é da ala dos estúpidos, esta é dos burros.

Ta todo mundo bêbado. Putaria! Alguém gozou? Ninguém lembra direito. De algo interessante? Não, isso nunca souberam. Caíram de gaiato. Lugar errado, hora errada. Então não é certo? Certo. Hã? Do que se tratava isso mesmo? Câncer? Hemorróida? Toma este comprimido e da risada. Não deu liga. Liga o som! Dormiu na praia e agora fica reclamando de assadura.

Chama a galera. Diversão! Sempre tem pão com carne em festinha de criança. A garotada é o futuro do Brasil. Eu, tu, eles. Nunca entendi isso. Ninguém faz errado, sempre certo. De novo isso! Todo mundo é bom para alguém. E para o mundo? Para o resto? Corta o baralho e vamos jogar. Dois para um que você não tem nada. Quem vai dizer isso é o médico. Nunca tem. Quem tem o que? Balela.

Acabou? Ainda não, to começando a descomplicar a coisa. Coisa? Qualquer coisa serve. Calça jeans, blusa branca e tênis. Pode ser. E se não for? Então fica. Avisa a Amélia que ela que era mulher de verdade. Será que vai chover? Pergunta para garota do tempo. Tomara que falte pouco tempo. Não foi tempo perdido. Não acho. Procura no bolso da bermuda de ontem.

Calma. A maré ta baixa. Aproveita para atravessar então. Não, meu negócio não. O do outro pode? Não sei, não tenho nada haver com isso. Ter, nada, haver, alguma coisa ta acontecendo aqui. A coisa! De novo!? De novo não tem nada, mas a coleção passada esta em promoção. É sempre assim. Oferta e procura. Felicidade não se compra! E se fuma?

Para! Não, ainda tenho mais algumas linhas. Ta tudo entalado aqui! Já disseram para não jogar garrafa pet na rua, mas ninguém respeita. O que alguém respeita? Latinha é distribuição de renda. Não é bordado? Nem manipulado. Só acontece. Não acontece nada! Verdade?! Ou não?! Isso já foi superado uns parágrafos para cima. Vamos voltar ao tema central. Melhor um atalho, o centro é sempre congestionado. Pelo menos o time do Parreira jogava pelas pontas.

Grande final. Pena que o Rubinho perdeu. Perdi o referencial. Ela faz eu me perder nos pensamentos. Pensamentos! Continuamente estão lá, arriscando tudo por coisa nenhuma. Não, a coisa agora não! Gosto dela. O que tem haver? Sempre vale a pena tentar. Então para de fumar. E onde fica a felicidade? No pote de ouro, no fim do arco-íris. Vou buscar, já volto!