O POETA BÊBADO
 
A poesia do poeta bêbado,
Não é segredo ou contraverso,
Confunde-se até com o verso, 
Do poeta, que vive um fado,
Que, o mesmo, deixa recado,
Anunciando sua pura ilusão,
Mas, nunca refém da paixão,
E acaso, se render ao amor, 
Carregará no peito uma flor
Sem se perder na solidão...
 
Quão ébrio seja eu agora,
Te beijo, depois esqueço,
Sem querer enlouqueço,
Saindo pela a vida afora,
Numa presa sem demora,
Vou levando minha emoção,
Como quem carrega o caixão,
Um bêbado cheio de dor,
Carregando no peito uma flor,
Sem se perder na solidão.
 
E embebido de puro amor,
Embriagado nos teus braços,
Inludido por teus traços,
Me apego a teu sabor,
Como, pelo néctar o beija-flor,
Que veloz suga e vira visão,
Como o bêbado na escuridão,
Que não fica de forma multicor,
Carregando no peito uma flor,
Sem se perder na solidão.

INTERAÇÃO
Poeta Roberto M Braga

Eu me embriago com poesia,
e dou volta entre os universos,
nunca tropeço nos meus versos,
tentando encontrar companhia, 
eu componho com maestria,
deixo aberto meu coração, 
pra encontrar uma paixão,
que me queira ter por amor,
carregando no peito uma flor,
sem se perder na solidão.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 21/12/2018
Reeditado em 23/12/2018
Código do texto: T6532721
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