BRASIL, SODOMA E GOMORRA
 
Pelo o visto voltou o pecado
Estamos vivendo em Sodoma
É tanto homem virando dama
Que o hétero perdeu o legado
É tanta mulher virando homem
Uma transformação sem igual
Criando pelo como lobisomem
Perdendo aquele jeito angelical
Ninguém sabe quem é homem
Quem é mulher nesse carnaval
 
Parece até a cidade de Gomorra
Antes de sua destruição total
Não temos anjos que socorra
Do enxofre e a chuva de sal
Pois os pecados de agora
São maiores que do passado
Você não sabe quem namora
Nem quem está interessado
Se é homem a sua nora
Se é mulher o seu cunhado
 
É tanta confusão na mente
Com tanta diversidade
Quem fala verdade ou mente
No meio de tanta falsidade
Pois, se é desejo o que sente
Ou apenas uma ansiedade
Com tanta gente inocente
No meio dessa promiscuidade
Ninguém fica feliz e contente
Nesse meio de tanta variedade
 
Acho que isso é anúncio do fim
Com o sexo em tanta diversidade
Não haverá procriação por vim
Pois não haverá fecundidade
Será o fim de toda a geração
Com término da humanidade
Tudo em razão desse pecado
Desmerecendo a criação divina
Onde mulher é homem formado
E homem é uma pura menina
 
E Deus vendo isso do firmamento
Não ficará contente com o pecado
Fará cair uma chuva de vento
Mandando seu primeiro recado
Depois o fogo será seu intento
A carne em brasa será marcado
O sal fará arder todo ferimento
E tudo será por água inundado
O enxofre logo virá pelo vento
Acabando com todo o pecado.
 
Não sei se será o fim do mundo
Esse arrebatamento do criador
Só sei que não ficará vagabundo
Nem tão pouco tanto pecador
O pecado será varrido da terra
Por ação do criador do mundo
Não precisa doença nem guerra
Para acabar com esse submundo
Varrer o pecado que emperra
Deixando apenas o bem fecundo
 
Isso não é uma visão futura
Com tanta devassa sem rumo
Por que o tempo é hoje,  agora
Se o mundo não toma prumo
A morte vem sem demora
O criador só deixará o sumo
Das ditas Sodoma e Gomorra
Varrerá o pecado e o consumo
Deixará que os pecadores morra
E dirá, esse mundo eu assumo.
 
Pois fiz cada criatura do meu jeito
Para viver no mundo em harmonia
Não será qualquer sujeito
Que me fará essa agonia
Querendo bater no peito
Fazendo tanta estripulia
Parecendo até prefeito
Que vive de regalia
Enganando depois de eleito
Todo o povo que o elegia.
 
 
 
 
 
 

 
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 14/09/2017
Reeditado em 14/09/2017
Código do texto: T6113803
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