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Perfil

Estou eu no extremo oposto de qualquer condição. Sou marginal, poeta de esquerda, que canta as cores e os amores dos becos e das margens. Sou aquela que não tem álibis, que não tem cúmplices, que não tem pares. Vivo em mundos paralelos entre o outro e a solidão.
Fazer com que as coisas que digo façam algum sentido está longe do meu objetivo primeiro. Não tenho a pretensão de ser entendida. Mas temo que minhas palavras sejam peças de um quebra-cabeça que só venha a ser montado quando não restarem mais jogadores.
Meus versos dispensam entendimento, são pra serem sentidos. Não escrevo para os outros, escrevo para mim. Ele, ela, fulano, cicrano, são todos eu(s). Partes de mim. Do que sou ou do que poderia ser.