Sou escritor entusiasta e escrevo com o heterônimo de
Luis Andarilho. Para se escrever, basta ter como ponto de
partida o impulso.
Escrever, mais do que um ato de afirmação, é uma
necessidade. No silêncio da solidão as palavras ganham
formas e contornos, percorrendo os porões mais recônditos
da mente humana.
Andarilho foi o heterônimo escolhido porque me fascina
percorrer as mentes. Mais do que vaguear pelo mundo,
gosto de estar atento ao que me rodeia. Observador
incansável que sou, gosto de olhar nos olhos, descortinar
os meandros da alma e deambular-me pelos sentimentos
expressos.
E ler e escrever é renovar o espírito, viajando pelas
idéias, celebrando a vida e perpetuando sensações. O
conhecimento é infinito, e tudo que transpõe a eternidade
perdura a existência. E todos viemos ao mundo para
perpetuar a vida, com sabedoria e transparência nas
ações.
O amor é a única linguagem universal capaz de dialogar
com a felicidade. Fazer o bem, sem olhar a quem, é o
primeiro passo rumo a eternidade.
