Um velho maluco eu sou. Considero-me assim, por contemplar as estrelas do céu. Considero-me maluco, por gostar de escrever o amor de forma clara e objetiva.
Eu sou aquele que não é, mas sou aquele que sou. Sou uma esfinge num mar de areia no imenso deserto que sou eu, mas também sou um mundo cheio de constelações, universos, estrelas, cometas, sou o conteúdo.
Sou o bem e também o mal na mesma proporção. Sou a vida, sou a morte, mas o que imperializa em meu ser é um coração que deposito todo o amor que plantei ao longo da minha existência. Eu posso dizer com convicção que sou uma ave de rapina com olhos fitados no horizonte, pois a minha meta sempre vai além das fronteiras.
Ser poeta é saber viver e ser feliz. Por isso que eu sou a vida e sou feliz. A morte, transição é continuação desta lida e é desta felicidade que eu sinto, só que agora, em outra esfera colho dos frutos plantados e é por este motivo que aqui rabisco em pauta o amor para quando eu partir deixar plantado o que eu semeei, servindo de exemplo para a geração do porvir. EU SOU O POETA.